Se não tem tu, vai tu mesmo!!! É limitado perímetro de escolha da candidatura majoritária governista.

Segundo o Blog do Luiz Armando, a mídia esta enganando o povo tocantinense, pois estão divulgado informações inverídicas sobre as especulações eleitorais para governo do Estado.

Muitas são as informações sobre as possíveis candidaturas ao cargo de Governador do Tocantins nas próximas eleições, mas na maioria são apenas especulações dos setores que lucram com isso.

Conforme já foi publicado aqui mesmo nesse blog, a senadora Katia Abreu, em entrevista ao mesmo, nos afirmou que o candidato do PMDB é Marcelo Miranda, mas muitos dizem que é impossível. Outros falam em recandidatura de Siqueira, enfim, muitos são os boatos e para que fiquemos atentos e ainda reflitamos sobre nossa escolha, é importante que tenhamos as melhores informações, e é isso que o Blog Arraias em Pauta esta tentando fazer ao publicar as mais variadas versões. Agora leiam a reportagem do Luiz Aramando e fiquem por dentro do que anda acontecendo em nosso Estado.

Alguns veículos de comunicação continuam desinformando a população.  Insistem em publicar declarações de aliados do Palácio de que Eduardo pode disputar uma eleição indireta. É aquela situação que já foi denominada de golpe e que não passa de uma intentona porque nunca se materializa por motivos óbvios: nem Siqueira nem Eduardo estão  jogando pedra na lua. Têm seus advogados e conhecem bem a legislação eleitoral.

Claro que vivemos numa democracia onde qualquer um pode escrever (e falar) o que lhe der na telha, desde que não cometa crimes. Entretanto, a legislação não comporta quaisquer dúvidas: Eduardo só pode se candidatar na eleição direta se o pai renunciar. Numa eventual eleição indireta, não há qualquer chance. A legislação não permite.

E porque? Ora, só poderia haver eleição indireta se Siqueira e João Oliveira renunciassem. E aí, Sandoval, pela Constituição, teria 30 dias após a vacância dos cargos para fazer a eleição  indireta.  Como ainda não se encontrou formas na física ou na metafísica de se transformar 30 dias em  180 dias (seis meses, prazo exigido pela lei para desincompatibilização do pai na candidatura de filho ou parente), como é que Eduardo participaria de uma eleição indireta?
Há jornalistas, entretanto, que publicam as declarações, em forma de notícia, sem, pelo menos, dizer o que determina a legislação, que não exige outra interpretação. E aí essa história é realimentada diariamente, afastando a discussão sobre a questão central: o governo não tem outro candidato, que não o próprio Siqueira. Motivos? As pesquisas que indicam a rejeição a Eduardo e ao governo. Sandoval? Vicentinho? Ambos teriam que carregar a rejeição da administração e sem  a capilaridade de Siqueira.

Não deve estar sendo fácil para Siqueira administrar essa questão familiar com o governo e seu projeto político. Eduardo, como se sabe, em condições normais não abre mão de  uma candidatura, constrói essa engenharia política desde antes do pai tomar posse.  Siqueira, é possível raciocinar, por outro lado, talvez não tenha outra chance, aos 87 anos, de viabilizar uma candidatura do filho e, é provável, tenha dificuldades para enfrentar uma campanha em 139 municípios. É uma questão racional. E aí aquela história que vale para os dois principais protagonistas: se não tem tu, vai tu mesmo.   No que,certamente, eliminaria, de pronto,  os outros nomes colocados, até aqui. Levando-se, a priori,  o método siqueirista e as circunstâncias atuais que delimitam o perímetro do projeto político do Palácio Araguaia em curso, diminuindo, consequentemente,  a margem de manobra para concretizá-lo. 
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