SÓ O SENHOR É DEUS!

Faço chegar a minha justiça, e não estará ao longe, e a minha salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião a salvação, e em Israel a minha glória.
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;

A mão de Deus

A mão de Deus
Aconteceu em Portugual.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

NOITE DE TUMULTO NO HOSPITAL REGIONAL DE ARRAIAS, RELEMBRA UM VELHO PROBLEMA.

Muito se discutiu no início deste ano questões relacionadas a falta de segurança especializada nos hospitais do Estado, porém ate o presente momento, nada foi feito.
Os problemas ligados a falta de segurança especializada nas Unidades Hospitalares Estaduais, tem trazido para as páginas policiais dos noticiários e jornais no Estado assim como muita dor de cabeça para muitos diretores, inúmeros casos de atentados violentíssimos dentro ou em volta dos hospitais, o que vem a ser uma constante ameaça aos pacientes e principalmente aos servidores públicos em serviço. Por falar em servidor, os atuais seguranças dos hospitais são pessoas contratadas como auxiliares ou assistentes em saúde que fazem o trabalho de segurança da maioria dos hospitais do Estado do Tocantins, pessoas em muitos os casos completamente despreparadas para situações de extrema violência, e que recebem pelo serviço prestado nas portarias um mísero salario mínimo, mas que são obrigados a prestarem o serviço, pois precisam do emprego, por serem e sua maioria país de família.
O ápice da violência dentro dos hospitais estaduais aconteceu no Hospital Geral de Palmas, quando a instituição foi invadida por bandidos e houve tiroteio em suas dependências, assim como nos informa a reportagem do Jornal Conexão Tocantins:

"O Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins – SEET quer que o Governo do Estado deixe de dar desculpas e implante, em todas as unidades públicas de saúde, segurança armada. A preocupação aumentou depois que duas pessoas foram atingidas durante um tiroteio na porta do Pronto Socorro do HGP – Hospital Geral de Palmas. Não é a primeira vez que a violência vem tomando unidades de saúde do Estado. Profissionais trabalham com medo.
“Uma madrugada de terror!” Foi assim que descreveu uma técnica em enfermagem que trabalhava na unidade, quando três homens armados e de capacete entraram no hospital a procura de uma pessoa que havia sido baleada. Depois de entrar nos corredores, sem nenhuma dificuldade, eles saíram pela porta de emergência e dispararam vários tiros. Duas pessoas que aguardavam por pacientes foram atingidas mas passam bem.
A situação de risco para os funcionários e usuários do maior hospital público do Tocantins tem virado notícia frequentemente nos veículos de comunicação. "Em resposta, todas as vezes, a Secretaria da Saúde diz que está em processo de contratação uma empresa especializada. Mas a desculpa não passa disso", frisou o Sindicato.
O presidente do Seet, Ismael Sabino da Luz, diz que em virtude desse último caso irá procurar o Ministério Público e o próprio Tribunal de Justiça, na tentativa de forçar que algo ocorra efetivamente. Já que com o diálogo, nada, até agora, foi resolvido. Em 2012 um paciente foi ferido com um golpe de facada por uma pessoa que invadiu o Hospital de Referência de Porto Nacional. Em Araguaína duas pessoas foram assassinadas dentro do Hospital de Referência. No HGP carros e motos furtados ou mesmo roubo de rodas e pneus.
“Não dá mais pra esperar. A vida de muita gente está em risco. As pessoas que estão no hospital não podem ficar ainda mais vulneráveis. Para os funcionários, um trabalho exaustivo. Para acompanhantes de pacientes, uma espera angustiante. Então, ficar preocupado com o que ainda pode acontecer? Isso não dá pra tolerar. Não mais!”, enfatizou o presidente.
A falta de vigias também tem facilitado o trabalho dos ladrões. Todas as semanas são registradas diversas queixas de furtos de carros e motos. Isso porque no estacionamento as guaritas estão vazias. Não há controle de quem entra ou sai. Também não existem câmeras para registrar a ação dos bandidos. “Vai continuar assim até quando?” pergunta o presidente". (CONEXÃO TOCANTINS).http://conexaoto.com.br/2014/01/20/homens-invadem-hgp-e-tingem-duas-pessoas-seet-exige-mais-seguranca-no-hospital.

Inúmeros são os casos em que alguma situação de violência acontece em hospitais, mesmo porque são nessas instituições que são atendidas e internadas qualquer tipo de pessoa, desde o cidadão comum e de bem, que também as vezes está correndo risco de vida, até bandidos da mais alta periculosidade, sem contar os drogados e/ou alcoolizados que chegam completamente transtornados nas unidades e que as vezes causam prejuízos, isso porque por todo o Estado não há para onde levar essas pessoas se não para os hospitais.
Isso foi o que aconteceu na madrugada de quarta para quinta feira, por volta da uma hora da manhã, quando deu entrada no Hospital Regional de Arraias,(HRA'r), o jovem Ivo Divino Alves Pereira, onde de acordo com o relatório do profissional do hospital, o cidadão "chegou acompanhado da polícia, alcoolizado e muito agressivo, sendo contido no leito depois de muita dificuldade". Durante os procedimentos médicos onde fez-se uma sutura(deu ponto), no braço direito do rapaz, mesmo com a polícia por perto, o mesmo usou o braço esquerdo para estraçalhar o vidro de uma das janelas do Pronto Socorro da Unidade Hospitalar.
Após todos os procedimentos médicos e mais uma sutura, agora no braço esquerdo, o rapaz "foi deixado algemado e contido" em uma das enfermarias do hospital, pelo que está no relatório. Diz também que os policiais registraram um boletim de ocorrência contra o paciente por "Dano ao Patrimônio Público", ou seja, após algum tempo ele deve acabar pagando pela ação.
Contudo, graças a Deus o prejuízo foi patrimonial e isso e o que tem menos valor em certas ocasiões, mas isso levanta uma velha questão: Até quando os Hospitais Públicos do Estado do Tocantins ficarão dessa forma? Até quando pacientes e funcionários terão que enfrentar esse tipo de situação sem ter a quem recorrer? Esse não é um fato isolado, e aqui mesmo no Hospital Regional de Arraias, a tempos atrás, aconteceu uma situação em que o paciente foi esfaqueado nas dependências do hospital e o acusado saiu na maior tranquilidade sem nenhuma contenção, sem contar os inúmeros casos de desacato, onde o cidadão não se sente repreendido e abusa do seu direito.
O que se sabe é que, de acordo com declarações nos meios de comunicação do Estado, e baseado em informações levantadas por esse blog, segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins, a empresa SERVI Segurança foi a ganhadora da licitação para que fosse instalado vigilância especializada nos hospitais, contudo a empresa se recusa a dar inicio ao trabalho enquanto o Estado não quitar com a mesma uma dívida anterior, tanto que após o fato acorrido no H.G.P, após pressão do ministério público, ficou acertado que a empresa estaria agilizando o processo apenas em cinco hospitais, o que nos leva a supor que seriam nos maiores, mas nem nesses foi implantado, ademais, esta provado que em todos os hospitais do Estado casos de violência em suas dependência podem acontecer a qualquer momento e quando isso acontecer, com certeza será um salve-se quem puder.
Gostaríamos de deixar o Blog Arrais em Pauta a disposição para quem se interessar em dar alguma explicação a sociedade que está a mercê desse tipo de situação. Gostaríamos de salientar que não procuramos a assessoria de imprensa por não termos tido nenhuma resposta em outras quatro vezes que procuramos para informações em outros casos, por isso a descrença. Na ocasião, pedimos aos gestores estaduais(não aos diretores hospitalares, que se pudessem temos certeza que já tinham resolvido, afinal de contas eles também são vitimas), mas aqueles do alto escalão, para atentarem para a questão porque as pessoas não podem mais esperar por decisões monocráticas mas precisamos de ações reais que solucionem o problema gerado pela falta de segurança nos hospitais do Estado.

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