SÓ O SENHOR É DEUS!

Faço chegar a minha justiça, e não estará ao longe, e a minha salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião a salvação, e em Israel a minha glória.
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;

A mão de Deus

A mão de Deus
Aconteceu em Portugual.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O GOVERNO DO ESTADO NÃO TERÁ CANDIDATO? CHEGA A SER CÔMICO.



Um blogueiro não muito famoso no Estado do Tocantins, mas que escreve muito bem sobre as permeações políticas em nosso Estado, faz uma análise de uma entrevista dada pelo, até então possível candidato ao governo, o ex secretário Eduardo Siqueira Campos, a um outro portal de notícias, onde, de acordo com a leitura de Luiz Armando, o governo parece não mais ter o que pareceria ser uma obsessão pela eleição do sucessor ao cargo de governador, onde ao entendermos o que Luiz Armando esclarece, poderemos estar definindo os rumos do nosso voto, diga-se de passagem, antecipadamente, pois o mesmo nos deixa a par dos possíveis projetos dos "destemidos e temidos dono e herdeiro do dono do Tocantins". Leiam e entendam como é que a banda deve tocar.


Antes um lembrete: fui, senão o primeiro, mas seguramente um destes, que defenderam lá atrás a prerrogativa de Eduardo Siqueira Campos disputar a sucessão do pai. E não era por qualquer afecção, não tenho e nunca tive qualquer relacionamento mais amiúde com o ex-secretário. Não sou contra, nem a favor, não trato no blog de questões pessoais.  Apesar de conhecê-lo antes mesmo da criação do Estado, quando ainda era um projeto político do pai, então deputado federal e eu coordenava a assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal em Goiás. Eu o defendia, para muxoxo de muitos que hoje o bajulam e que faziam, então, cara de poucos amigos à possibilidade, não sem uma espécie de rejeição. Eu o fazia  fundado apenas na legislação. Afinal, não era porque fosse filho de Siqueira e Siqueira fosse o Siqueira que é, que Eduardo seria banido do processo, impedido, sumariamente, de um direito por idéias preconceituosas. Ou seja, pré-concebidas. Fosse assim, não era necessário eleição. 

Pois é. Depois de toda uma construção com a finalidade clara (e legítima) de ocupar, de fato e de direito, o Palácio Araguaia, Eduardo Siqueira declarou ontem ao Portal T1 Notícias, sem o artifício do “segundo fontes” ou do surrado “palacianos garantem”, dentre outras percepções,  o seguinte:  “ Somos um grupo, isso será discutido com o grupo e eu só afirmo uma coisa: serei candidato a um mandato que me permita ficar em Palmas. Acho que é a forma que tenho de reconstruir o meu caminho de convivência pública no Estado”. 

Há, como se nota, uma evidente tentativa de despertar compaixões que, como se sabe, se leva passivo a alguém, certamente não é a  quem dele se compadece. E sim ao compadecido pela renúncia a um sentimento, pela compaixão. Por outro lado, segue a lógica do agressor e agredido.É como a nobreza do agressor a pedir desculpas. Ao desculpar-se, o agressor demonstraria civilidade e, por isto, altruísmo. Já o agredido, se não o desculpa, passa-se por cruel, deselegante, sem civilidade. Resumo: dois a um para o agressor. 

Mas vamos lá! Dando como expressão de uma verdade interior, catapultada por força das circunstâncias à superfície e não como mais uma tática diversionista de estratégia política de campanha, diria que o ex-secretário fora enquadrado pelo princípio da razão suficiente. Ou seja: nada nasce sem uma causa, mas tudo surge por alguma razão e por força de uma necessidade. 

Entende-se de trechos da entrevista, que Eduardo estaria propenso a disputar uma vaga na Assembléia Legislativa. Também um seu direito legítimo. O problema aí é que a decisão, caso materializada, expõe da forma mais transparente possível a ilegitimidade da manipulação de administrações públicas e mandatos populares por interesses pessoais. Demonstra de forma inequívoca que a Eduardo Siqueira e Siqueira interessam menos os projetos para o Estado que seus projetos políticos individuais. E, de forma inequívoca, que não há correspondência entre suas idéias e o pretendem apresentar como ideado. 

Ora, Eduardo correu todo o Estado apresentando projetos de governo, construiu toda uma engenharia política para tal. Fez seu pai submeter o Governo ao vexame de, não só  renunciar ao cargo de Governador, mas forçar a renúncia do vice sob argumentos de difícil entendimento, que dirá compreensão. Entregou o governo que lhes foi delegado pela população num Estado  de 900 mil eleitores a um governador eleito de forma indireta por 15 eleitores. Uma administração que pode fechar o ano com sérios problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal, que tem  um déficit mensal entre o que arrecada e o que gasta apenas com custeio da ordem de R$ 400 milhões/mês, projetando um estratosférico  déficit público de R$ 3,2 bilhões em dezembro. O mesmo governo que, conforme vai no Jornal do Tocantins desta quarta, deixa perto de 1.500 pessoas na fila de espera de cirurgias nos hospitais públicos!!! 

E aí, quando imagina-se Eduardo dando sequência a este projeto, diante das explicações político-administrativas do pai de que estava “arrumando” a casa para começar a implantar o projeto prometido em 2010, tem-se essa movimentação política aí do ex-secretário, que dizia ser o herdeiro tributário desse legado.  Não há como não restringi-la a duas premissas básicas: distanciamento da “herança maldita” e leitura racional do humor do eleitorado. As duas entretanto fazem emergir o grau de  irresponsabilidade com o desvirtuamento das competências e prerrogativas delegadas pela população a seus representantes na administração da coisa pública, manejadas de forma arbitrária e discricionária, como o próprio Eduardo, que creio não sem outras intenções que não realçá-la expõe na imposição do método contida em declarações como esta: “Estou num momento de absoluta serenidade. Não verão do nosso lado nenhuma demonstração de arrogância ou imposição. Erra que imagina que eu estou com ideia fixa em alguma coisa”.  Ou seja, não serão dadas demonstração de arrogância, mas erra quem imagina que ele esteja com idéia fixa em alguma coisa!!!. De outro modo, antecipadamente, quem pensar diferente está errado. Isto sem demonstrar, a priori, variantes que indiquem o possível erro. 

Ou mesmo nesta: “Só posso te afirmar que haverão grandes surpresas e bem positivas. É inimaginável para quem está de fora, a quantidade de gente que está conversando conosco e que vai integrar esse projeto”. E qual seria esta surpresa? Ora, depois dos índices de rejeição que podem ter abortado sua candidatura a governo e, ao contrário do que faz supor a humildade da pretensão na Assembléia e em morar em Palmas (veja que estamos a uma semana do aniversário da Capital, já começaram as comemorações) – tentativa primária de ligar-se ao sentimento – é razoável supor que estamos diante de um segredo de polichinelo: o ex-secretário teria como cartada decisiva ser suplente do pai, ex-governador Siqueira Campos, numa disputa ao Senado. 

Daí  ter aberto artilharia (com o uso de seus aliados adquiridos) contra a senadora Kátia Abreu, seu principal adversário  para o seu novo brinquedo. Deve fiar-se juridicamente no fato de que a PEC 287, aprovada no Senado no início do ano, que proíbe esta excrescência que é parentes de ocuparem o cargo de suplente de senador, hiberne na Câmara dos Deputados. Daí, Eduardo não combater mais Marcelo Miranda  e sim mirar em Kátia Abreu,por que seu projeto de governo já estaria fora dos planos. Pela idade do pai, imagina-se o grau de sentimento colocado naquilo que se antevê como próxima empreitada. “Palmas no meu coração”,portanto, pode se constituir numa premissa falsa, quase uma piada pronta. Mas aí é o eleitor que decide. 

Um comentário:

  1. Bom, parece que o respeito é algo que esses governantes não sabem o que é. Primeiro deixam o Estado a Deus dará, sem rumo e sem comando, com esse tal de Sandoval, caçador de onça, isso tudo por uma suposta candidatura do filhinho de papai que jamais trabalhou da vida, mas eu já sabia que não daria certo, pois quem é louco para votar nesse louco? Agora as mascaras começam a cair, pois parece que quem sera´candidato será o matador de onça.Rapaz, fala sério, a unica solução para quem ainda quer construir algo e sair, vazar, cair fora, ir embora da merda deste Estado que a cada dia se afunda mais. E o que é pior, vamos votar em quem? No Marcelo Mirando, duvida que sia candidato, mas se sair, como votar nesse corrupto que agora pousa de cordeiinho? Em Arraias existe uma obra gigantesca parada por desvio de verba em seu governo, pior, pelo seu pai, na época secretário, agora você me diz que ele não sabia? Tá, sie que não. Kátia Abreu.Sei não. O que tenho visto é que ela defende apenas os grandes, os pecuaristas e produtores rurais tipo exportação, parece que ela se leita ferra com os pequenos, sobra quase ninguem. Tem um filhos de uma ... que diziam ser da terceira via, mas até agora, pois concerteza já estão com os bolsos cheios, pois dizem que querem apoiar Sandoval, oh, coisa bonita, a união desses miseráveis. Não sobraram muita opção, a não ser o Marcelo Lelis. Bom esse pel menos ao longo do seu mandato vem se dedicando a exercer a função de defender os interesses das pessoas, pelo menos ao que parece, e ainda não o vimos envolvido em nenhum escandalo ou esquema político como esse dos votos compros para votarem em Sandoval. Pra falar a verdade já estou enjoado desse nome Sandoval e se for governo? Bom, se não tivermos opção, deveremos fazer como eleição passada, onde houve aquela imensa quantidade de votos nulos. Espero que Lelís não faça como o safado do Leomar Quintanilha, agora dando uma de João sem braço no PMDB, mas a um tempo atrás nem terminou sua candidatura, encheu os bolsos e desistiu. Cabada de filhos..., vocês ainda verão o povo se revoltar com você e aí verão o quebra pau que farão. Acho que não viverei pra vê, pois o povo é quem é burro de votar em políticos tipo copa do mundo, e quando isso acontecer é porque o mundo está perto de acabar, depois fica aí a choradeira.

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