SÓ O SENHOR É DEUS!

Faço chegar a minha justiça, e não estará ao longe, e a minha salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião a salvação, e em Israel a minha glória.
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;

A mão de Deus

A mão de Deus
Aconteceu em Portugual.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Em clima de Copa do Mundo, no Tocantins é fechada uma escola e a UTI Neonatal do Hospital e Maternidade Dona Regina.



Que País é este? Que Estado é este? Ainda não estamos no fundo do poço?
O Brasil sediando a maior festa esportiva do mundo, revela o quão distante estamos da democracia e justiça social plenas. A Copa da FIFA está cegando a sociedade, ou ao menos, parece que está.
Caso você me pergunte: Mas, afinal, o que tem a ver a Copa do Mundo com o fechamento de uma escola nem Conceição do Tocantins e a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal do Hospital e Maternidade Dona Regina de Palmas, responderei prontamente: Tudo a ver.
Há duas semanas, em rede nacional foi veiculada uma denúncia gravíssima sobre a situação de uma escola municipal, localizada na comunidade quilombola dos Matões, no município de Conceição do Tocantins. Uma escola em péssimas condições de funcionamento, sem equipamentos básicos, como carteiras adequadas, quadro branco ou verde, sem gás de cozinha, sem água potável, sem ônibus escolar para transportar os alunos e tantas outras mazelas. 
O pior de tudo, crianças, por residirem muito longe de suas  residências e impedidos por falta do transporte escolar, apesar de este ser assegurado por lei, ficavam dormindo na escola no chão da sala de aula, tendo apenas lençóis como colchão, conforme pode ser visto na reportagem, do link a seguir: 
A secretária municipal de educação e o prefeito da cidade, inicialmente afirmaram desconhecer tal situação. A secretária quando entrevistada, concorda que é inadmissível uma situação destas e o prefeito prefere culpar o professor por tal situação. Moral da história, resolveu fechar a escola em vez de providenciar a solução para o caso.
O caso é mais grave ainda, por tratar-se de uma escola quilombola. Não bastasse as dificuldades cotidianas da comunidade quilombola dos Matões, do preconceito e discriminação que sofrem ainda são, agora, desprovidos de um bem necessário de suas crianças, ou seja, sua educação adequada à realidade específica quilombola.
Pergunto: Isso não é improbidade administrativa? E se for, por que um gestor deste não é enquadrado e incriminado?
Em Palmas, outra agressão contra as crianças recém-nascidas que necessitam de UTI, estão completamente desprotegidas e destinadas a morrerem, pois segundo constatação e denúncia tanto da Defensoria Pública quanto o Ministério Público, conforme mostram os relatórios, o ambiente de trabalho do local é inadequado, são feitos improvisos, faltam remédios e materiais diversos e outros tantos problemas.
O que a Secretaria de Saúde do Estado responde? Não, isso não é verdade. Tudo está dentro da normalidade e nega tudo. A gestora da pasta abandonou o barco ontem e assumiu em seu lugar um novo titular, já sendo o sétimo a ocupar este cargo nestes três anos e cinco meses.
Pergunto novamente: Isso não é improbidade administrativa? E se for, ninguém responde civil e criminalmente?

Parafraseando Jesus em uma de suas metáforas, ele disse certa vez, aqueles que fizerem mal a um dos pequeninos, melhor seria que fosse pendurada uma grande pedra de moinho em seus pescoços e fossem jogados no fundo do mar.
O que ele quer dizer com isso? Não foi ele que pregava o amor e perdão? Sim, mas está usando uma metáfora. Não está dizendo que os malfeitores das crianças devam ter este tipo de morte, mas, por outro lado, está indicando que as pessoas que agem desta forma não merecem consideração, respeito e sequer a vida. Trazendo a aplicação de sua comparação para a nossa realidade, não nos resta alternativa do que agir contra estes gestores, denunciando e, principalmente, em época de Copa do Mundo e período eleitoral, rechaçar para bem longe todos estes gestores, que estão direta e indiretamente envolvidos em desvios, corrupção, improbidade administrativa e tantos outros crimes contra a sociedade, em especial, contra as crianças. Além disso, que a Justiça cumpra a lei e dê o destino que é prescrito nestes casos para cada um deles.


De nada adianta pintar o Brasil de verde e amarelo e clamando o tema: "Somos todos um", enquanto tanta injustiça, desigualdade, desumanidade, intolerância, preconceito e discriminação são práticas oficiais das Instituições e gestores contra as nossas pobres e indefesas crianças.
Em clima de Copa do Mundo, potencializado pelos meios de comunicação é necessário ter discernimento e atenção, pois deixa a todos anestesiados. 
O símbolo da justiça tem os olhos vendados, pois agirá com rigor com todos os que merecem castigo, mas nós, cidadãos temos que estar com os olhos bem abertos, sempre.


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