O promotor que emitiu a recomendação argumenta que a Fundação Aroeira não tem capacidade técnica nem operacional para realizar o certame. A recomendação é de que o contrato seja anulado em 5 dias... | |
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O promotor de Justiça Edson Azambuja, do Ministério Público Estadual
(MPE), encaminhou uma recomendação ao governo do Estado para que o
concurso da Polícia Civil e os editais do referido certame sejam
anulados. Segundo o promotor explicou ao T1 Notícias na
tarde desta sexta-feira, 21, a recomendação para a anulação do contrato
com a Fundação Aroeira se baseia no fato de que a empresa contratada
não tem capacidade técnica nem operacional comprovada para realizar um
certame desta natureza e proporção. O documento recomenda que num prazo de cinco dias o Estado anule o contrato com a Fundação Aroeira, anule os editais, inicie um novo processo para contratação de outra empresa, “a qual deve deter inquestionável reputação ético e reconhecida capacidade técnica para a realização de certame de tamanha envergadura e complexidade”, e que o Estado garanta a restituição do valor da taxa de inscrição pagos pelos candidatos já inscritos no concurso. Os argumentos Segundo a consideração feita pelo promotor “deve ser inquestionável a capacidade técnica da instituição ou empresa contratada para o desempenho de suas atividades, o que não ocorreu no presente caso”. Edson Azambuja considera ainda que o Estado não atendeu à recomendação do Conselho Superior de Segurança Pública, que “recomendou que a escolha da instituição recaísse sobre entidade que detenha inquestionável reputação ético-profissional, além de reconhecida capacidade técnico-profissional para a realização de certame de tamanha envergadura e complexidade”. Outra recomendação não atendida foi a da “Sub-Procuradoria de Consultoria Especial, através da senhora Procuradora do Estado do Tocantins, emitiu parecer opinativo no sentido de que a escolha da empresa organizadora do concurso recaísse sobre entidade que detenha inquestionável reputação ético-profissional para legitimar a contratação direta, especialmente porque o concurso público dos quadros da Polícia Civil do Estado se afigura de complexidade e, portanto, exige maior conhecimento teórico”. A recomendação argumenta ainda que “restou apurado que a Fundação Aroeira não realizou nenhum concurso púbico para provimento de cargos jurídicos, notadamente de Delegado de Polícia” e que a não comprovação da capacidade técnica da contratada é uma grave violação ao princípio da legalidade. Processo investigatório Além da recomendação pela anulação, foi aberto um procedimento investigatório no MPE “com o objetivo de apurar eventual afronta às disposições dos artigos 24, incisos VIII e XIII, e 26, parágrafo único, II, ambos da Lei nº 8.666/93, decorrente da contratação, sem licitação, da Fundação Aroeira para a realização do concurso da Polícia Civil do Estado do Tocantins”, conforme relata o documento. Secad O Portal T1 Notícias procurou a Secretaria da Administração para questionar se o Estado acataria ou não a recomendação, mas até o fechamento da matéria a pasta não havia se pronunciado sobre o assunto. O espaço continua aberto caso a Secretaria queira se manife |
SÓ O SENHOR É DEUS!
Faço chegar a minha justiça, e não estará ao longe, e a minha salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião a salvação, e em Israel a minha glória.
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;
A mão de Deus
sexta-feira, 21 de março de 2014
MPE recomenda que Estado anule contrato e edital do concurso da Polícia Civil.
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